Silêncio.

Conversas, mais conversas, conversinhas, conversetas, blá, blá, blá, patáti, patátá. Verborreia só para marcar presença, em tom alto, muito alto. Conversas desprovidas de afectos, de sentimentos, de respeito. Conversinhas sabichonas desprovidas do verdadeiro saber.
Não quero ouvir o som estridente de quem não diz nada.
Quero ouvir a Primavera a chegar, as flores a nascer, o sol a acordar, a vida a fluir, o pestanejo da contemplação do que realmente vale a pena.
Almas pequenas, gargantas sedentas, línguas grandes.
Chiiiiiuuu.